Esse artigo da Revista Época Negócios de maio de 2013 complementa dados atuais sobre a burocracia e o custo da formalização de empreendimentos no Brasil. Apesar de termos vivenciado mudanças importantes nos últimos anos como a criação da figura do Empreendedor Individual (EI, ex MEI) e de Empresa Individual (EIRILI), e mais recentemente da criação da Secretaria das Micro e Pequenas Empresas, o Brasil segue tendo custo médio de abertura de empresa três vezes superior ao que é gasto nos países do grupo dos Brics. Gasta-se mais de R$ 2.000 e cerca de 120 dias para finalização de todo o processo.  A reportagem aponta dos oito principais gargalos ao empreendedorismo nacional: burocracia, carga tributária, leis trabalhistas, infraestrutura, falta de força de trabalho especializada, corrupção, barreiras à inovação e custos de serviços públicos. Apresenta ainda países que têm se destacado na implantação de ecossistemas empreendedores efetivos, como o caso de Israel, Chile e Estados Unidos.

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Ruth Espínola é Economista e Professora do Centro de Empreendedorismo da Puc-Rio. E-mail: ruth@puc-rio.br